quinta-feira, 21 de abril de 2016

Para o meu réquiem

Tento deixar o passado para trás. Vivo um dia após o outro como se minhas lembranças fossem relíquias de uma outra vida, em uma outra era. Com um sorriso falso e um olhar vazio encaro o mundo em busca da minha paz. Tento esquecer, mas meus fantasmas não me abandonam. Sua crueldade consome minha alma, me perco em seu vazio. Não passam muito tempo afastados; sempre retornam e invadem minha mente com coisas que ainda hoje quero mas não alcançarei.

Por mais que eu tente, eu nunca irei esquecer. Por mais que eu tente, eu nunca irei escapar. Agora eu me lembro. No fim eu irei lembrar.

No fim... eu irei lembrar?